terça-feira, 8 de maio de 2007

continuação sobre a multivocalidade

A multivocalidade é em essência , aquilo que as metodologias deveriam explorar melhor , principalmente no espaço acadêmico. Lemos (2006), relata "a importância do processo e de suas inúmeras possibilidades combinatórias, tanto do ponto de vista da tecnologia , quanto referente a implementação de conteúdos". Afinal , segundo o autor é possível relacionar temas e teorias das mais diversas formas , sem preconceitos ou qualquer barreiras, sempre priorizando vários pontos de vistas articulados .
De modo que esta multivocalidade é definida por Lemos. et all, como uma técnica de vincular discursos diversos e até contraditórios . Pois, esta técnica poderia ser explorada em experiências na educação online, porque viabiliza um conhecimento mais completo e mais complexo, já que poderia expor versões diferentes e complementares de um tema, deixando ao aluno a possibilidade de efetuar suas próprias sínteses e conclusões.
Assim como a multireferêncialidade, a multivocalidade na tic é a constatação de que um método ciêntífico não pode servir a uma única área em particular, mas, articular suas procuções de conhecimentos utilizando-se de vários instrumentos midiáticos.


Referências:


www.bibliotecarios.cl/conf2006/c2006

www.abdf.org.br/index.php

LEMOS. André , Multivocalidade como metodologia para produção de conhecimento.2006.

http//wikipédia.com

2 comentários:

Unknown disse...

olá eu nunca tinha ouvido falar de multivocalidade e o modo como vc colocou foi bem esclarecedor, isso é o ideal para o uso de midias na educação.

Hildenise disse...

A partir de sua pesquisa sobre multivocalidade, pude perceber o quanto é necessário esse percepção pra o professor. O entendimento de que todo fato possui diversos significados dependendo da visão de mundo que cada um traz consigo. Assim, é importante além do respeito à individualidade e a diversidade, articular esses diversos pontos de vista dentro de uma lógica racional, livre de preconceitos.
Eu me pergunto essa “neutralidade” necessária ao professor acontece de fato, Ou apenas é uma meta a seguir de difícil alcance?